Vesuviano - pasta com alma

Francesco está apaixonado por Portugal: “um país pequeno onde tudo funciona, os ingredientes são bons. É uma vida um pouco mais rústica aqui, mais simples, no bom sentido”.

Há menos de dois anos abriu no bairro, um italiano que sempre nos maravilhou pela diferença e pela atenção ao detalhe. Chama-se Vesuviano e fica na Rua Ferreira Borges.

Hoje escolhemos o ravioli de pato de pato e laranja e decidimos sentar-nos à conversa com o Francesco que nos contou a história do seu restaurante.

Francesco é italiano, mas cresceu no Brasil. Viveu lá 15 anos: “Gosto de dizer que o meu coração é brasileiro, mas o meu paladar e o meu sangue são italianos.”

Depois voltou para Itália, onde trabalhou muito em cozinha e sempre quis abrir o seu negócio com um conceito de pasta, raviolis. “Mas vender pasta para italianos, é como vender lã para ovelha, não dá”.  A vida encarregou-se de levá-lo ao lugar certo: Portugal. “A viagem a Portugal que era para ser de um mês, quando acabou essa viagem, voltei para Itália e em 7 dias estava de volta com mala pronta para morar aqui.”

Está cá há 3 anos, primeiro começou por conhecer e trabalhar em vários sítios e logo depois abriu o seu espaço. “Realmente me apaixonei por este país coloquei todo o meu dinheiro aqui, não faço intenção nenhuma de ir embora”.

Francesco está apaixonado por Portugal, “um país pequeno onde tudo funciona, os ingredientes são bons. É uma vida um pouco mais rústica aqui, mais simples, no bom sentido”.

“Eu tenho uma ideia de onde vou estar aqui a 30 anos. Eu quero morar numa quinta, é esse o meu sonho. Ter as minhas cabras fazer o meu próprio queijo. Ter uma vida no campo. Lisboa tem uma qualidade que poucas cidades tem, é uma capital europeia que em meia hora de carro pode morar no meio do mato”.

“Os portugueses acertaram. Eles mantiveram as tradições boas, mas também aceitaram as inovações boas”.

Também Francesco acertou, manteve as receitas tradicionais italianas e inovou na apresentação e no conceito de pasta e raviolis.

“Se daqui a 30 anos eu conseguir viver na minha fazendinha e continuar a vender pasta em Lisboa, eu sou um homem completo, um homem feliz”.

E nós felizes por continuar a comer a sua pasta!

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